Francisca Alves Cabral, a Chiquinha, nasceu em 1917 e faleceu em 1970, solteira e sem filhos.
Chiquinha era uma verdadeira dona de
casa, morou na casa do irmão Chico Cabral alguns anos, até os pais mudarem do
Riacho Grande para Mossoró, onde enquanto comandava os trabalhos domésticos da
casa do irmão, estudou o suficiente para se tornar professora leiga de uma
escola municipal no bairro Boa Vista.
Mas, infelizmente, teve câncer no útero, à época, não havia tratamento em Mossoró, então, foi
encaminhada para Recife, onde veio a falecer.
À época em que foi diagnosticada com câncer, ninguém pronunciava a palavra ‘câncer’, dizia-se C.A. Ninguem sabia detalhes sobre tratamento, então, em algumas famílias, evitava-se até
ficar próximo de pacientes com a doença. Só para o leitor ter ideia, quando ela faleceu, deixou alguns objetos como máquina de costuma e cordões de ouro. A
máquina ficou com a mãe e o ouro colocado no vaso sanitário e deram descarga.
Sua irmã Júlia, à época, recém viúva e ainda
de luto, atendendo pedido da mãe, acompanhou Chiquinha para o
tratamento em Recife, após cirurgia em Mossoró. Eram hóspedes do irmão, Eliseu,
que à época morava lá e ainda trabalhava no Banco do Brasil. Naquele tempo, as
coisas eram difíceis demais, não deu para trazer Chiquinha para seus
últimos dias em casa, entre mãe e irmãos. Júlia contou que Chiquinha faleceu enquanto estava escrevendo uma carta para a irmã Inalda.
Tempos depois, Eliseu trouxe
numa caixinha os restos mortais de Chiquinha, que foi enterrada no túmulo
dos seus pais, no Cemitério São Sebastião.
domingo, 11 de maio de 2014
FRANCISCA ALVES CABRAL
FILHO 11: FRANCISCA ALVES CABRAL - CHIQUINHA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário