segunda-feira, 14 de julho de 2014

SÍTIO RIACHO DO MEIO


                                                                       
Casa de Pedro e Antônia até o final de 1934, em foto de Élder Viana 


          O Sítio Riacho do Meio era um pedaço de terra na zona rural de Pau dos Ferros, hoje é bairro.
     Em 1901, quando Pedro e Antônia se casaram, foram morar nesta casa que ilustra essa postagem, aonde nasceram todos os filhos do casal.   

      
                                   
Lateral da casa, em foto recente de Élder Viana

                                                                             
O primeiro neto, Edmundo, fez uma viagem saudosista no Riacho do Meio e levou a esposa, Iracy, e a mãe, Júlia. "Uma vez, levei mamãe no Riacho do Meio e ela sentiu muita emoção. Agora estive em dezembro com Iracy e vi que evoluiu bastante, está praticamente uma cidade. Lembro que quando fui com mamãe havia a casinha, bem direitinha, faz um bocado de tempo, uns quinze anos. Mamãe reconheceu a casa. Entramos, tudo muito simples, acho que já não era mais de taipa, estava bem arrumadinha. Havia algumas divisões, uma calçadinha. Foi reformada posteriormente. Eu não conhecia bem, porque era o seguinte: Tio José tinha um terreno antes do Riacho do Meio e eu todo santo dia ia deixar uma vacas lá. Tio José dava o leite de duas vacas para a gente, mas em compensação eu tinha que ir buscar e deixar essas vacas. Eu tinha uns dez anos de idade. Estive em dezembro e lembrei bem daquele corredor longo. Quando eu era criança, lembro que diziam que havia ali uma alma, uma visagem, que aparecia, por causa do vazio grande que tinha e, um belo dia, Tio José, no terreno dele, já à noite, quando chegou embaixo de um juazeiro, a alma se mexeu, fez um rebuliço em cima do juazeiro, Tio José pegou a espingarda e atirou, a alma caiu embaixo dos pés dele. Era um guaxinim que morava em cima do pé de juazeiro. Então, acabou-se a alma".








Nenhum comentário:

Postar um comentário